
Sinop - MT
Mensagem de Ano Novo
Mensagem Mês Dezembro
ANTE O NATAL
"625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?" "Jesus". O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Considerando a alta significação do Natal em tua vida, podes ouvir e atender os apelos dos pequeninos esquecidos no grabato da orfandade ou relegados às palhas da miséria, em memória de Jesus quando menino; consegues compreender as dificuldades dos que caminham pela via da amargura, experimentando opróbrio e humilhação e dás-lhes a mão em gesto de solidariedade humana, recordando Jesus nos constantes testemunhos; abres os braços em socorro aos enfermos, estendendo-lhes o medicamento salutar ou o penso balsamizante, desejando diminuir a intensidade da dor, evocando Jesus entre os doentes que O buscavam, infelizes; ofereces entendimento aos que malograram moralmente e se escondem nos recantos do desprezo social, procurando-os para os levantar, reverenciando Jesus que jamais se furtou à misericórdia para os que os foram colhidos nas malhas da criminalidade, muitas vezes sob o jugo de obsessões cruéis; preparas a mesa, decoras o lar, inundas a família de alegrias e cercas os amigos de mimos e carinho pensando em Jesus, o Excelente Amigo de todos...
Tudo isto é Natal sem dúvida, como mensagem festiva que derrama bênçãos de consolo e amparo, espalhando na Terra as promessas de um Mundo Melhor, nos padrões estabelecidos por Jesus através das linhas mestras do amor.
Há, todavia, muitos outros corações junto aos quais deverias celebrar o Natal, firmando novos propósitos em homenagem a Jesus.
Companheiros que te dilaceraram a honra e se afastaram; amigos que se voltaram contra a tua afeição e se fizeram adversários; conhecidos caprichosos que exigiram alto tributo de amizade e avinagraram tuas alegrias; irmãos na fé que mudaram o conceito a teu respeito e atiraram espinhos por onde segues; colaboradores do teu ideal, que sem motivo se levantaram contra teu devotamento, criando dissensão e rebeldia ao teu lado; inimigos de ontem que se demoram inimigos hoje; difamadores que sempre constituíram dura provação. Todos eles são oportunidade para a celebração do Natal pelo teu sentimento cristão e espírita.
Esquece os males que te fizeram e pede-lhes te perdoem as dificuldades que certamente também lhes impuseste.
Dirige-lhes um cartão colorido para esmaecer o negrume da aversão que os manteve em silêncio e à distância nos quais, talvez, inconscientemente te comprazes.
Provavelmente alguns até gostariam de reatar liames... Dá-lhes esta oportunidade por amor a Jesus, que a todo instante, embora conhecendo os inimigos os amou sem cansaço, oferecendo-lhes ensejos de recuperação.
O Natal é dádiva do Céu à Terra como ocasião de refazer e recomeçar.
Detém-te a contemplar as criaturas que passam apressadas. Se tiveres olhos de ver percebê-las-ás tristes, sucumbidas, como se carregassem pesados fardos, apesar de exibirem tecidos custosos e aparência cuidada. Explodem facilmente, transfigurando a face e deixando-se consumir pela cólera que as vence implacavelmente.
Todas desejam compreensão e amor, entendimento e perdão, sem coragem de ser quem compreenda ou ame, entenda ou perdoe.
Espalha uma nova claridade neste Natal, na senda por onde avanças na busca da Vida.
Engrandece-te nas pequenas doações, crescendo nos deveres que poucos se propõem executar. Desde que já podes dar os valores amoedados e as contribuições do entendimento moral, distribui, também, as jóias sublimes do perdão aos que te fizeram ou fazem sofrer.
Sentirás que Jesus, escolhendo um humílimo refúgio para viver entre os homens semeando alegrias incomparáveis, nasce, agora, no teu coração como a informar-te que todo dia é natal para quem o ama e deseja transformar-se em carta-viva para anunciá-lo às criaturas desatentas e sofredoras do mundo.
Somente assim ouvirás no imo d’alma e entenderás a saudação inesquecível dos anjos, na noite excelsa:
"Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade, para com os homens" - vivendo um perene natal de bênçãos por amor a Jesus.
FONTE: Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 60. LEAL Editora.
Mensagem Mês de Novembro
Você Mesmo
Lembre-se de que você mesmo é:
O melhor secretário de sua tarefa.
O mais eficiente propagandista de seus ideais.
A mais clara demonstração de seus princípios.
O mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.
Não se esqueça, igualmente, de que:
O maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa.
A nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar.
O arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação - é você mesmo.
FONTE: Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã
Mensagem mês outrubro
Ante o Alvo
Há muito que fazer.
Não te queixes. Trabalha.
Companheiros falharam?
Prossegue e terás outros.
Não queres certo grupo?
Outras áreas te esperam.
Desilusões à vista?
Não pares. Continua.
Buscas a Paz de Deus?
O serviço é o caminho.
Ante o alvo, os que seguem
É que podem chegar.
Fonte: Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981.
Mensagem Mês Setembro
A Beneficência
Várias maneiras há de fazer-se a caridade, que muitos dentre vós confundem com a esmola. Diferença grande vai, no entanto, de uma para outra. A esmola, meus amigos, é algumas vezes útil, porque dá alívio aos pobres; mas é quase sempre humilhante, tanto para o que a dá, como para o que a recebe. A caridade, ao contrário, liga o benfeitor ao beneficiado e se disfarça de tantos modos! Pode-se ser caridoso, mesmo com os parentes e com os amigos, sendo uns indulgentes para com os outros, perdoando-se mutuamente as fraquezas, cuidando não ferir o amor-próprio de ninguém. Vós, espíritas, podeis sê-lo na vossa maneira de proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos. Eis aí um dos aspectos da caridade.
Escutai agora o que é a caridade para com os pobres, os deserdados deste mundo, mas recompensados de Deus, se aceitam sem queixumes as suas misérias, o que de vós depende. Far-me-ei compreender por um exemplo.
Vejo, várias vezes, cada semana, uma reunião de senhoras, havendo-as de todas as idades. Para nós, como sabeis, são todas irmãs. Que fazem? Trabalham depressa, muito depressa; têm ágeis os dedos. Vede como trazem alegres os semblantes e como lhes batem em uníssono os corações. Mas, com que fim trabalham? É que vêem aproximar-se o inverno que será rude para os lares pobres. As formigas não puderam juntar durante o estio as provisões necessárias e a maior parte de suas utilidades está empenhada. As pobres mães se inquietam e choram, pensando nos filhinhos que, durante a estação invernosa, sentirão frio e fome! Tende paciência, infortunadas mulheres. Deus inspirou a outras mais aquinhoadas do que vós; elas se reuniram e estão confeccionando roupinhas; depois, um destes dias, quando a terra se achar coberta de neve e vós vos lamentardes, dizendo: "Deus não é justo'', que é o que vos sai dos lábios sempre que sofreis, vereis surgir a filha de uma dessas boas trabalhadoras que se constituíram obreiras dos pobres, pois que é para vós que elas trabalham assim, e os vossos lamentos se mudarão em bênçãos, dado que no coração dos infelizes o a amor acompanha de bem perto o ódio.
Como essas trabalhadoras precisam de encorajamento, vejo chegarem-lhes de todos os lados as comunicações dos bons espíritos. Os homens que fazem parte dessa sociedade lhes trazem também seu concurso, fazendo-lhes uma dessas leituras que agradam tanto. E nós, para recompensarmos o zelo de todos e de cada um em particular, prometemos às laboriosas obreiras boa clientela, que lhes pagará à vista, em bênçãos, única moeda que tem curso no Céu, garantindo-lhes, além disso, sem receio de errar, que essa moeda não lhes faltará. - Cárita. (Lião, 1861.)
Fonte: Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. 112 edição. Capítulo XIII. Item 14. Livro eletrônico gratuito em https://www.febnet.org.br. Federação Espírita Brasileira. 1996.
Mensagem Mês de Agosto
Pais
"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:4.)
Assumir compromissos na paternidade e na maternidade constitui engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhes compreendam o caráter divino.
Infelizmente, o Planeta ainda apresenta enorme percentagem de criaturas mal- avisadas relativamente a esses sublimes atributos.
Grande número de homens e mulheres procura prazeres envenenados nesse particular. Os que se localizam, contudo, na perseguição à fantasia ruinosa, vivem ainda longe das verdadeiras noções de humanidade e devem ser colocados à margem de qualquer apreciação.
Urge reconhecer, aliás, que o Evangelho não fala aos embriões da espiritualidade, mas às inteligências e corações que já se mostram suscetíveis de receber-lhe o concurso.
Os pais do mundo, admitidos às assembléias de Jesus, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste. É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial, onde se deve atender aos desígnios divinos, no tocante aos serviços mais importantes que lhes foram conferidos. Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar os filhinhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil.
A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.
FONTE: Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 14 edição. Capítulo 135. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996.
O trabalho voluntário na Casa Espírita
O voluntariado do amor
O trabalho voluntário na Casa Espírita é um empreendimento de luz voltado para a edificação do amor na Humanidade, atendendo às recomendações de Jesus de que devemos nos amar uns aos outros como Ele nos amou. É tarefa que todo espírita de boa vontade deve realizar espontânea e naturalmente, com o coração cheio de alegria e felicidade.
Diante de uma realidade, onde o trabalho está associado a fontes de renda voltadas para as mais diversas necessidades do trabalhador, desenvolver atividades voluntárias em prol do bem-estar social e espiritual do semelhante, sem auferir nenhuma remuneração financeira por isso é, indubitavelmente, exemplo sublime de acolhimento ao chamado do Cristo para a construção de uma nova relação do trabalho com a felicidade, realização e segurança da criatura humana.
Razões que devem motivar os espíritas a participarem, com amor, do trabalho voluntário na Casa Espírita:
a) O trabalho como testemunho da fé em Deus e em Jesus
Ter fé em Deus e em Jesus não é, somente, acolher no íntimo seus ensinamentos, mas acima de tudo vivenciá-los. Demonstrá-la é dar a Deus o que é de Deus, é edificar o amor no coração, é expandir esse amor para as criaturas, é doar-se com dedicação para que a dor e o sofrimento sejam afugentados do nosso meio. Só isso bastaria para realizarmos nosso trabalho com alegria, sem falar da imensa felicidade de ter como companheiros de jornada os Voluntários de Jesus que habitam o plano espiritual da vida.
b) O trabalho como fonte de realização pessoal
O conceito de realização pessoal, geralmente, está associado a ganhos financeiros, prestígio profissional, influência social, alcance do mais alto cargo no âmbito do trabalho, e às mais variadas conquistas particulares, para citar alguns aspectos que fundamentam tal conceito.
Seus resultados, entretanto, visam, quase que unicamente, o bem-estar e o prazer do seu agente, ficando o semelhante numa posição secundária. Esse modelo, contudo, por ser individualista, não tem concorrido para a felicidade sustentável da criatura humana, uma vez que muitos dos seus adeptos não lograram êxito no seu propósito, pois a felicidade é uma conquista coletiva. Nesse contexto, a Doutrina Espírita nos dá um novo paradigma de realização pessoal, uma nova forma de sentir prazer e satisfação íntima. Esse novo modelo fundamenta-se em bem servir ao próximo, fazê-lo feliz, sem nenhuma recompensa exterior, pois estamos aqui para trabalhar na edificação do amor no coração das criaturas, único caminho capaz de nos fazer sentir a felicidade plena e a sensação ímpar de realização.
Por atender plenamente a esse novo paradigma, o trabalho voluntário da Casa Espírita, nas suas mais variadas formas, deve ser vivenciado com muito desprendimento, dedicação, esmero e carinho, pois ao servirmos a tantos necessitados e aflitos dos dois lados da vida e também aos benfeitores espirituais que nos assistem, é como se ao Cristo estivéssemos servindo.
c) O trabalho como contribuição para um mundo futuro melhor
É certo que não vivemos num mundo ideal, haja vista os quadros de violência, injustiça, ganância, fome e miséria, que ainda fazem parte da nossa realidade. Se, por si sós, tais flagelos são indesejáveis, imagine-os atuando como fontes geradoras do alimento necessário à fortificação de alguns encarnados e desencarnados comprometidos com a quebra da paz e daharmonia social. Este estado de coisas tem raízes, naturalmente, na ausência de fraternidade, solidariedade e amor entre as criaturas.
Sabemos também que esta não será nossa última reencarnação na Terra, pois ainda temos que aqui retornar a fim de dar cumprimento a outros compromissos relacionados com nosso programa evolutivo. Trabalhar hoje no voluntariado do bem com essa lucidez de consciência é plantar, na sociedade e nas almas de tantos aflitos e desencontrados na vida, sementes que com o tempo florescerão e darão os frutos apropriados à efetivação da paz e da concórdia entre os homens. Os efeitos desse labor, com toda certeza, sentiremos em nossas futuras reencarnações.
d) O trabalho como fator de reajuste espiritual e reconciliação
Sendo a Terra um mundo de expiações e provas, é de se esperar que seus habitantes, detentores dos mais variados graus evolutivos, guardem relativa ou acentuada sintonia com os padrões éticos e morais desta categoria de mundo, causa geradora da maioria dos desentendimentos humanos.
Quando do seu surgimento, entretanto, Deus, no infinito de sua sabedoria, encaminha as partes envolvidas para espaços de convivência que favoreçam a restauração da concórdia e do entendimento, então fragilizados. A Casa Espírita, pela natureza dos seus propósitos na sociedade terrena, não poderia declinar do chamado divino para acolher alguns desses irmãos em litígio, no sentido de favorecer sua reconciliação.
Dependendo do grau de discórdia, podem surgir comportamentos de risco para o processo evolutivo das partes e para a funcionalidade da própria instituição, todavia, a Espiritualidade benfeitora estará atenta para que dano algum atinja a Casa e a Causa espíritas, pois, no momento certo, agirá com eficiência no sentido de restaurar a paz e a funcionalidade da instituição.
Ante a possibilidade dessa ocorrência, reflitamos sobre duas situações delicadas: o confronto entre a dinâmica de trabalho do voluntário e aquela existente na instituição, e o conflito motivado por ciúme ou vaidade.
Em ambos os casos é indispensável que pelo menos uma das partes busque ampliar sua visão do que é servir com amor à causa do Cristo através do Espiritismo. Essa amplitude de vista, fatalmente, as levará ao diálogo fraterno, objetivando o reajuste imediato das relações, a compreensão de que nem sempre se pode alcançar tudo num só momento, e de que o avanço paulatino das ideias e empreendimentos guarda seus méritos. Não nos precipitemos assumindo posturas de embates, porque, se nossos propósitos forem corretos, mais adiante a Espiritualidade benfeitora os fará efetivar-se, sem dano algum à obra e à Casa. Nessas situações cabe-nos vigiar, renunciar à contenda, guardar sintonia com o plano espiritual superior, porque não interessam ao Espiritismo avanços que deixem no seu rastro desuniões, ódios, rancores, ou coisas similares, pois nossa Doutrina segue as pegadas do Cristo, que nos recomenda amarmo-nos uns aos outros e perdoarmo-nos, mutuamente, para que não venhamos a sofrer no futuro. Nos casos em que uma das partes se mantenha irredutível, cabe à outra dar seu testemunho de entendimento da lei de amor, recuando temporariamente do seu intento, continuando a exercer seu trabalho com dedicação e empenho, orando pelos companheiros que não o compreendem e, acima de tudo, tratando-os como irmãos.
Ao optarmos pela não agressividade ou pelo não confronto, estaremos arando o terreno para, no futuro, germinar com sucesso a semente da reconciliação ora plantada. Um porvir que poderá ocorrer ainda na atual reencarnação.
e) O trabalho como recurso favorável à desobsessão
Sabemos que a obsessão se estabelece em decorrência das imperfeições humanas, nas relações entre semelhantes, nesta ou em outras existências reencarnatórias, e que sua intensidade está intimamente ligada aos procedimentos e ações sintonizados com o mal. O inimigo invisível, ao perceber que sua vítima, mesmo com outra vestimenta corpórea, tem comportamento similar ao de outrora, sente-se estimulado a continuar sua vingança, no intuito de causar-lhe desconfortos e dores desnecessárias. Se, ao contrário, depara-se com seu desafeto, comportando-se de maneira totalmente diferente da anterior, atuando, por exemplo, como agente da misericórdia divina no alívio às dores dos semelhantes, ou mesmo contribuindo, com seu trabalho, para a felicidade de criaturas deste ou do outro lado da vida, a energia negativa que venha a liberar em direção à sua vítima será amortecida ou mesmo extinta, pois a força do bem, natural e espontânea, lhe é superior.
Dessa forma, e pelas inúmeras oportunidades de felicidade que o trabalho voluntário na Casa Espírita nos propicia, alistemo-nos nas suas fileiras e desenvolvamos nossas tarefas com muito amor, alegria, zelo e dedicação. Afinal, poucos são os que percebem que, trabalhando no voluntariado do bem, estão trabalhando ao lado de Jesus.
Por Xerxes Pessoa de Luna
Fonte: https://www.febnet.org.br/reformadoronline/pagina/?id=176
Mensagem Mês de Julho
Confia em Deus
Nunca percas a esperança, por pior a situação em que te vejas. E jamais condenes alguém que se haja embarafustado no labirinto da provação...
O momento mais áspero de um problema pode ser aquele em que se lhe descobre a solução. E, em casos numerosos, a pessoa que te parece mais censurável, no mais grave delito, será talvez aquela que menos culpa carregue na trama do mal que as sombras entreteceram.
Decerto haverá corrigenda para o erro nas trevas, pelos mecanismos da ordem, tanto quanto surgirá remédio para os enfermos pelos recursos da medicina.
Observa, no entanto, o poder misericordioso de Deus, nos menores distritos da Natureza.
A semente sufocada é a que te sustentará o celeiro.
A pedra colocada em disciplina é o agente que te assegura firmeza na construção.
Aflições e lágrimas são processos da vida, em que se te acrescentam as energias, a fim de que sigas a frente, na quitação dos compromissos esposados, para que se te iluminem os olhos, no preciso discernimento.
Nos dias difíceis de atravessar, levante-te para a vida, ergue a fronte, abraça o dever que as circunstâncias te deram e abençoa a existência em que a Providência Divina te situou.
Por maiores se façam a dor que te visite, o golpe que te fira, a tribulação que te busque ou o sofrimento que te assalte, não esmoreças na fé e prossegue fiel as próprias obrigações, porque se todo o bem te parece perdido, na face da tarefa em que te encontras, guarda a certeza de que Deus está contigo, trabalhando no outro lado.
FONTE: Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alma e Coração. Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Mensagem do Mês de Junho
Hora Vazia
Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade.
Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira.
Cabeça ociosa é perigo a vista.
Mãos desocupadas, facultam o desequilíbrio que se instala.
Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto.
*
Se, por alguma circunstância, surge-te uma hora vazia, preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer...
O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso.
Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz.
Hora vazia, nunca!
FONTE: Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 8. LEAL.
Mensagem do Mês de Maio
Salários
“E contentai-vos com o vosso soldo.” — João Batista. (LUCAS, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 14.)
A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de concisão de bom senso.
Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida comum.
Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires de representações e banquetes.
Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos.
Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos imperscrutáveis Desígnios.
Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.
Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranqüilo.
Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a grande tormenta.
Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso. Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.
Fonte: Pão Nosso, Espírito Emmanuel psicografado por Chico Xavier.
Trabalho Social
O Lar Espírita Fonte de Luz compreende a habilidade da leitura e escrita como um fator importante para a evolução espiritual do ser humano. Visto que muitos freqüentadores do Lar, assim como considerável parte da comunidade ao qual o Lar pertence, não possuíam esta habilidade, percebeu-se a feliz oportunidade de oferecer aos mesmos um curso de Alfabetização de Jovens e Adultos.
O curso na modalidade de Alfabetização de Jovens e Adultos acontece nas dependências do Lar Espírita desde o mês de fevereiro de 2009, elencando, além da propriamente dita Alfabetização, o primeiro segmento do ensino fundamental (1ª a 4ª série).
Isto foi possível através de uma parceria entre o Lar Espírita Fonte de Luz com a Prefeitura Municipal de Sinop e a Escola Municipal de Educação Básica Professora Ana Cristina de Sena. De uma lado, o Lar Espírita disponibiliza a estrutura física (ampla sala de aula mobiliada e com adequada ventilação, energia elétrica, água e instalações de cozinha e banheiros). De outro lado, a Prefeitura Municipal (Secretaria da Educação) e a EMEB Ana Cristina de Sena, disponibilizam uma pedagoga para ministrar as aulas, além de acompanhamento pedagógico e certificação dos alunos freqüentadores.
No ano de 2010 foram atendidos 19 alunos, entre 18 e 67 anos, sendo um aluno portador de deficiência mental leve e uma aluna portadora de deficiência visual severa. E esperamos para os proximos anos continuar e ampliar este trabalho tão significativo.
Programação:
Segunda-feira:
Estudo do livro "O livro dos Espirito" de Allan Kardec das 19h00 às 20h00.
Atendimento Fraterno: 19h00 às 19h45.
Palestra Pública e Passe das 20h00 às 21h00.
Terça-feira:
Estudo da Doutrina Espírita (ESDE/EADE) das 19h30 às 21h00.
Quarta-feira:
Estudo da Mediunidade (privativo) das 19h30 às 21h00.
Quinta-feira:
Reunião Mediúnica (privativo) das 19h30 às 21h00.
Sábado:
Reunião Pública e Evangelização Infantil das 14h00 às 16h00.